É uma abordagem diferente para enganar as presas/predadores em que os animais procuram parecer objetos não comíveis para evitar ser detectados por predadores e presas.
Existem muitos exemplos de espécies da floresta que são ocultamente coloridos para combinar com os seus arredores. Por exemplo, o Lagartixa-de-Madagascar (Uroplatus fimbriatus) é um incrível mestre do disfarce e praticamente imperceptível para qualquer pessoa.
Ao contrário da camuflagem, que uma espécie de animal é semelhante à um objeto, o mimetismo se refere às semelhanças entre as espécies animais.
Existem três formas de mimetismo utilizadas por ambos os predadores e presas:
Coral-verdadeira* (Micrurus corallinus) e a Falsa-coral* (Erytrolamprus aesculapii)
* Existem outras espécies, porém, aqui apresentamos uma espécie apenas.
Mimetismo Muelleriano
Esta forma de mimetismo refere-se a duas espécies de gosto desagradáveis que imitam um do outro, com colorações notáveis de advertências (também conhecido como coloração aposemática). Assim, todos os mímicos partilham os benefícios da coloração já que o predador irá reconhecer a coloração de um grupo de sabores desagradáveis após algumas más experiências. Dado que várias espécies têm a mesma aparência para o predador.
É um termo enganador para os animais que têm um corpo que imita outra parte, aumentando a sobrevivência durante um ataque (borboleta Morpho sp.) ou ajuda os predadores parecerem inofensivos para suas presas. Por exemplo, inúmeras mariposas, borboletas, e espécies de peixes de água doce têm "olhos-manchas", ou seja, grandes marcas escuras que, quando bate luz momentaneamente, espanta o predador e permite a presa ter alguns segundos para escapar.
Manchas de "olho" também ajudam presas a escapar dando um alvo falso aos predadores. As borboletas têm melhor chance de sobreviver a um ataque na parte exterior da asa do que um ataque à cabeça.
Outro exemplo interessante de auto-mimetismo é o chamado "duas cabeças". Em um destes grupos existe o dos lagartos denominados por Cobra-de-duas-cabeças (Amphisbaena sp.), que são ápodes e muito difundido no Brasil, tem um rabo que lembra uma cabeça e uma cabeça que lembra um rabo.